sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Plano de Aula 3



EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL
Tempo: 50 minutos.

Conhecimentos prévios dos estudantes: Movimento básico da capoeira a ginga, esquiva lateral e os floreios au e bananeira.

Objetivo Geral: Construir possibilidades de movimentar-se corporalmente através da prática da capoeira utilizando para defesa a cocorinha, esquiva lateral e esquiva de quatro apoios, para ataque: queixada e para fazer os floreios: au e bananeira, bem como, trabalhar a interação do grupo, exercitando o respeito recíproco.  

Objetivo Específico: 

- Construir outras possibilidades de movimentar-se corporalmente, reelaborando as práticas vivenciadas, com apoio dos professores e dos colegas.

- Participar de práticas corporais que possibilitem o reconhecimento  do corpo como meio de comunicação, de expressão e de atuação nas relações sociais.
Procedimentos Metodológicos
Aula propriamente dita:

Aquecimento e Alongamento: 10 minutos

Delimitar uma área com giz como se fosse um rio. Dentro do rio ficará um aluno na posição de quatro apoios como se fosse um caranguejo, as crianças terão que atravessar o rio, dando aú de um lado para o outro, quem for pego vira caranguejo também, a brincadeira termina quando todos forem pegos e virarem caranguejo. Freitas, Jorge Luiz de. Capoeira Infantil 
Jogos e Brincadeiras.

Alongamento: Membros superiores e inferiores.

Atividades: 30 minutos

A professora solicitará que os alunos fiquem em posição de tabuleiro e mostrará corporalmente como fazer os movimentos de queixada, relembrando os movimentos de cocorinha e esquiva lateral, bem como os floreios au e bananeira.

A professora montará vários círculos com cordas, os quais representarão os quilombos, em seguida a professora pedirá que os alunos trotem pela sala e ao seu sinal, os alunos deverão em duplas se direcionar aos quilombos, o qual chegar antes começará utilizando um movimento de ataque e o que chegar depois fará um movimento de defesa (os quais poderão ser escolhidos pelos alunos), em seguida ocorrerá uma variação: os alunos deverão realizar o movimento de ataque: queixada e de defesa: esquiva de quatro apoios, após a professora irá diminuir a quantidade de quilombos, onde serão permitidas somente duas pessoas por quilombo e os que estiverem fora do quilombo, ficarão praticando movimentos de floreio: au e bananeira.

Volta à calma:

A professora solicitará que os alunos formem um círculo e dentro deste círculo cada aluno fará um movimento de ataque ou defesa que mais se identificou durante a aula, após a professora abrirá um pequeno diálogo, onde os alunos poderão expressar variações para as atividades aplicadas.

Material:

Cordas

Referências:

Keith, Sato. Planejamento – Educação Física.

Freitas, Jorge Luiz de. Capoeira Infantil Jogos e Brincadeiras.

Plano de Aula 2


EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL I – 4º e 5º ano  
Tempo: 50 minutos

Conhecimentos prévios dos estudantes: Movimento básico da capoeira a ginga.  

Objetivo Geral: Construir movimentos de esquiva (Esquiva lateral), de ataque (Meia lua de compasso e benção) e floreio (bananeira), bem como participar de práticas corporais adotando boas atitudes.

Objetivo Específico:

- Interagir, dentro do ambiente escolar, adotando atitudes de respeito, na tentativa de superar inibições e ou atitudes de preconceito/discriminação

- Reconhecer, nos elementos da cultura corporal, uma opção de prática para o preenchimento sadio do tempo.
Procedimentos Metodológicos

Aula propriamente dita:

Aquecimento e Alongamento: 10 minutos

Propor o jogo “feitor pega escravo”, em que um estudante será o feitor e o demais estudantes que serão os escravos estarão dispostos em colunas segurando na cintura do colega à sua frente. Como o objetivo do jogo é o feitor alcançar o último da coluna, o primeiro escravo deverá ficar de braços abertos, e fazer a coluna movimentar-se em diversas direções com a finalidade de protegê-lo, quando o feitor conseguir alcançar o último escravo, troca-se todas as funções. (FREITAS 2003) por Butenas, Eliane Aparecida Trojan. Caderno Pedagógico Educação Física. 2006. Secretaria Municipal de Curitiba.  

Alongamento: Membros superiores e inferiores   

Atividades: 30 minutos

O professor mostrará um vídeo dos movimentos de esquiva (esquiva lateral) e ataque (meia lua de compasso e benção) ensinará corporalmente para os alunos, em seguida, o professor pedirá que se formem trios, onde, dois farão os movimentos e um ficará observando, tentando auxiliar para ajudar na aprendizagem dos movimentos, o professor andará pela sala corrigindo possíveis erros, ao sinal do professor trocam-se as funções de cada um de cada trio e após, será ensinado o movimento de floreio (bananeira) e os trios farão a bananeira, um ajudando o outro, após os alunos em duplas farão os movimentos aprendidos e tentando reproduzir um diálogo, onde um ataque o outro defende, podendo reinventar movimentos mesclando com os já aprendidos.  

Volta à calma: 10 minutos

Após a prática, reunir os estudantes e questionar sobre o jogo da capoeira, em que em duplas os jogadores formam sequências de movimentações e as realizam em harmonia com colega. Enfatizando a importância do respeito ao colega e do jogar com outro e não contra o outro. Caderno Pedagógico Educação Física. 2006. Secretaria Municipal de Curitiba. Lembrando que a capoeira é como um diálogo, um pergunta o outro responde, interagindo, e que pode ser utilizada como forma saudável de lazer.  

Material:

Sala, Power Point

Referências:

Keith, Sato. Planejamento – Educação Física.

Butenas, Eliane Aparecida Trojan. Caderno Pedagógico Educação Física. 2006. Secretaria Municipal de Curitiba.  

Plano de Aula 1



EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL I – 4º e 5º ano

Tempo: 50 minutos

Conhecimentos prévios dos estudantes: Movimento básico da capoeira: a ginga.

Objetivo Geral: Vivenciar e construir a aprendizagem de movimentos da cultura corporal da capoeira: esquiva (Cocorinha), de ataque (Meia lua) e floreio (Au).

Objetivo Específico:                    

- Vivenciar elementos da cultura corporal das lutas, orientando-se em espaços e tempos necessários a esta prática.

- Reconhecer suas possibilidades de movimentação corporal, percebendo-se como único, diferente de seus colegas, compreendendo e respeitando as diferenças individuais.

Procedimentos Metodológicos

Aula propriamente dita:

Aquecimento e Alongamento: 10 minutos

Quilombo e Senzala: de um lado da quadra demarca-se um espaço que será denominado senzala, no qual deverão ficar os estudantes denominados escravos. No lado oposto demarca-se outro espaço no qual será o quilombo. Entre o quilombo e a senzala haverá um Capitão do Mato que tentará capturar os escravos fugitivos da senzala. Os escravos capturados deverão se posicionar na lateral da quadra e poderão ser salvos e retornar a brincadeira se tocados pelos demais estudantes. Butenas, Eliane Aparecida Trojan. Caderno 
Pedagógico Educação Física. 2006. Secretaria Municipal de Curitiba.

Alongamento: Membros superiores e inferiores.   

Atividades: 30 minutos  

Os alunos ficarão em posição de tabuleiro o professor ficará a frente e relembrará o movimento de ginga, após ensinará, demonstrando corporalmente o movimento de esquiva cocorinha e o movimento de ataque meia lua, após, com música de capoeira, os alunos em duplas praticarão os movimentos aprendidos, quando a música parar deverão trocar as duplas, após, o professor ensinará o aú, os alunos ficarão em fila de duplas e reproduzirão o movimento, indo até o final da sala e voltar, após a turma fará uma roda e os alunos irão para o centro da roda em dois em dois e farão um pequeno jogo, utilizando os movimentos aprendidos, os alunos que já tiverem conhecimentos de outros movimentos podem utilizá-los também, os alunos que estiverem formando a roda deverão bater palmas no estilo da capoeira regional.

Volta à calma: 10 minutos

Será aberto um pequeno diálogo onde os alunos deverão se expressar a respeito do que foi vivenciado e do que eles já conheciam da capoeira.

Material:

Sala, rádio

Referências:

Keith, Sato. Planejamento – Educação Física.

Butenas, Eliane Aparecida Trojan. Caderno Pedagógico Educação Física. 2006. Secretaria Municipal de Curitiba.   

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Documentário sobre a Capoeira



DOCUMENTÁRIO SOBRE O MESTRE PIMBA A CAPOEIRA ILUMINADA

Um pouco sobre a historia da capoeira e do principal e mais conhecido mestre na Capoeira.


Aula do Dia 17/08/2012


Capoeira

Ao início a professora solicitou que uma das alunas direcionasse um alongamento de membros inferiores e superiores.

Após fez um aquecimento onde um dos alunos seria o capitão do mato e os outros os escravos, no momento que o capitão do mato fosse capturar um escravo, este, poderia se livrar, fazendo a ginga, em seguida variando a brincadeira, o escravo deveria para se livrar do capitão do mato, fazer uma ginga e um au.
Ginga

Au Au















A primeira atividade efetuada: formaram-se duplas cada um com um lenço na cintura, fizeram movimento de ginga ao mesmo tempo tentando tirar o lenço do outro.

Na segunda atividade a professora pediu para todos ficarem de frente para ela e relembrou os movimentos já ensinados na aula anterior: ginga, cocorinha, armada e meia lua, ensinando em seguida: esquiva, benção, armada, após pediu para que em duplas se treinassem esses movimentos.
Armada
Benção












Esquiva

A terceira atividade: ensinou pedagogicamente a bananeira (parada de mão), primeiro em forma de elefantinho, após um da dupla ajudaria o outro a partir do elefantinho, mas, com as pernas unidas ergue-las e no final fazer a bananeira se apoiando na parede. 
Parada de Mão

Parada de mão

Finalização: pediu para o grupo fazer um círculo e ensinou o ritmo das palmas na roda de capoeira regional, pedagogicamente, para as crianças absorverem com mais facilidade a professora sugeriu que se pronunciasse uma frase, por exemplo: café com pão, fazendo este som com as palma, no corpo e no chão. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Aula do dia 10/08/2012


Aula de lutas dia 10/08/2012

Aquecimento:

Foi baseado na história dos escravos, então o pegador seria o Capitão do Mato, e o resto seriam os escravos, e quando um desses escravos fosse pego, teriam que ficar colados na posição de defesa a cocorinha, e para ser descolado o seu colega primeiro teria que realizar o movimento de ataque o chute meia lua, depois para descolar teria que realizar a meia lua e ficar de costa para o seu colega e colocar as mãos entre as pernas e tocar nas mãos do colega que estava colado, e depois teriam que fazer uma meia lua e depois, uma armada.
Armada



Cocorinha














Parte Principal:

A professora pediu para que os alunos pegassem as cordas e depois montassem um triangulo invertido, e deveriam se coloca a frente com os pés paralelos, alternando o pé que ira para trás, a mão e ficara a frente do rosto, e ao contraria da perna que esta na frente. Após ela ensinou a fazer o chute frontal, e depois fez uma sequencia três gingas e após realizar a meia lua ou o chute frontal ou benção, isso de forma continua.
Ginga
Chute Frontal ou Benção

















Espelho em duplas um iria realizar os movimentos e o outro iria imitar os movimentos, tinha que conter tanto movimentos de ataque e defesa, e depois mudando o colega, quem estava imitando começa a fazer os movimentos para que o colega realize a repetição.
Cocorinha
Meia  Lua
















Depois trocasse as duplas, pediu pra que escolhessem quem iria começa atacando e quem iria defender após um tempo determinado pela professora as duplas trocavam de função.

Parte Final da Aula:

A professora ensino como realizar o Au Au pedagógico, coloca primeira a mão depois a outra e tirar os pés do chão, primeiro um pouco e depois que tentasse tirar mais os pés do chão.
Au regional
Au da Angola












Saudação

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Resenha do Artigo de Capoeira


CAPOEIRA: A HISTÓRIA E TRAJETÓRIA DE UM PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

         Os autores Ricardo Martins Porto Lussac e Manoel José Gomes Tubinho, relatam a história da capoeira em relação à origem brasileira, entretanto, presente em várias regiões e em vários momentos políticos e sociais desde a colonização do Brasil.

            O artigo apresenta acontecimentos e datas baseados em referências bibliográficas e afirma o reconhecimento da capoeira como patrimônio cultural imaterial do Brasil em julho de 2008 pelo IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

            O texto abrange o período de 1500 até 2009, dentro do território brasileiro, sem se basear em possíveis influências africanas, afirma que várias áreas têm investigado a história da capoeira, entre elas Jornalismo, Comunicação e Sociologia, sua prática começou a ser documentada na primeira década do século XIX no Rio de Janeiro, mas, antes disso, no século XVI a expressão era usada para designar tanto os praticantes do jogo-luta, como também para malfeitores, ladrões e bandidos, onde é constada em registro policial e processos jurídicos, após, em 1808, com a chegada da Corte Portuguesa, outras formas de registros foram feitas por viajantes estrangeiros, destacam o artista Rugendas, o qual fez registros por meios textuais e de gravuras.   
        
            Os autores relatam que ao no início do século XIX a capoeira era praticada no meio urbano, por escravos e africanos, negros, mestiços e índios, porém, no decorrer do século XIX, aumentou-se o número de pessoas de diferentes classes sociais, entre elas, livres, libertos, crioulos, pardos, imigrantes europeus, descendentes de africanos, militares, portugueses, inclusive, membros da elite social.

            No final do século XIX e início do século XX, os autores lembram que a capoeira fazia parte da cultura trabalhadora, tanto no Rio de Janeiro, Bahia e no Pará, afirmam também por meio de documentos, o surgimento da capoeira em outros estados do Brasil, como Pernambuco, Pará e São Paulo, a capoeira, teve em muitos momentos relação com resistência e violência, até a Proclamação da República, onde foi reprimida, pelo novo governo, tanto que a prática em praças e ruas foi proibida pelo código penal em 1890, principalmente no Rio de Janeiro, onde muitos capoeiristas foram deportados para o presídio de Fernando de Noronha, desta forma, muitos capoeiristas da época foram obrigados a procurarem outras formas de sobrevivência, alguns se refugiaram mantendo laços com o Estado e o poder, outros ainda vieram a compor a nata da malandragem.

            Os autores afirmam que desde o século XIX, alguns intelectuais da época já percebiam que a capoeira poderia ser praticada como ginástica e luta nacional, podendo ser aproveitada nos meios militares e na formação física dos jovens, onde houve em 1907 a publicação de uma obra, entre outras, intitulada O Guia do Capoeira e Ginástica Brasileira de Zuma, Aníbal Burlamaqui (1928) a qual teve grande importância em relação aos capoeristas repensarem sua prática como esporte-luta, ocorrendo mudanças na arte luta, os autores citam nomes de professores que ensinaram a prática,  destacam Sinhozinho do Rio de Janeiro, que juntamente com a obra de Zuma, influenciaram Mestre Bimba, o qual criou a sua luta Regional Baiana,  levando ao um novo movimento naquela região denominada Capoeira Angola, este se opôs a capoeira Regional de Bimba, por razões relacionadas a reivindicações socioculturais e identitária de seus praticantes.

            A partir deste momento, segundo os autores, a capoeira foi irradiada por todo território brasileiro e pelo mundo, principalmente por seu caráter lúdico, com seus instrumentos musicais, distanciando-se do aspecto bélico, em relação a um dos instrumentos, o berimbau, os autores citam que estes antes eram utilizados por vendedores ambulantes, sendo incorporado na capoeira somente no século XX, afirmam também que em Salvador foi o local que menos sofreu em relação à repressão da capoeira e que em Pernambuco a capoeira deixou seu legado nos passos do frevo. Em 1945 no Rio de Janeiro Innezil Penna Marinho publica Subsídios para o estudo da metodologia do treinamento da capoeiragem, com a intenção de revitalizar a arte-luta, Innezil tentou sem êxito em 1980 implantar o projeto Ginástica Brasileira, porém ajudou a divulgar a capoeira, outras obras foram publicadas com o intuito de divulgar a capoeira como esporte, luta, defesa pessoal, ginástica e também como parte do folclore brasileiro.

            Os autores terminam o artigo, abrindo um vasto leque de possibilidades de pesquisa em relação à capoeira, nos seus vários aspectos: filosóficos, culturais, históricos, étnicos, profissionais, institucionais entre outros, inclusive a própria prática, principalmente nos meios acadêmicos, como na área da Educação Física, os autores afirmam que a capoeira, de origem brasileira, hoje incentivada e protegida e amparada por lei federal é considerada uma das práticas esportivas mais complexas e completas da humanidade (BRASIL, 1988).

            Neste artigo pude constatar um pouco da história da capoeira e que ela se relaciona diretamente com a história política e social brasileira, muitas vezes discriminada e em outras valorizadas através de intelectuais e principalmente de seus praticantes, sabe-se que a capoeira atualmente é muito apreciada em vários países, que é a única luta, arte, esporte com música do mundo, porém, os mestres poderiam ser mais valorizados, em relação a seus direitos, para poderem ter mais dignidade e recursos, quando estão ensinando a sua prática e também na velhice, para não acontecer o que aconteceu com mestres como Bimba e Pastinha, que no final da vida, estavam em situações financeiras muito difíceis e lamentáveis, mesmo tendo dedicados suas vidas para a capoeira.  

            O artigo mostra-se de grande importância para os praticantes de capoeira, para os acadêmicos e profissionais da área de Educação Física, entre outros, devido à profundidade da pesquisa feita em várias regiões do Brasil.

            Sobre os autores: Ricardo Martins Porto Lussac, Mestrando em Ciência da Motricidade Humana (PROCIMH) - LABESPORTE - Universidade Castelo Branco – RJ, Brasil; Mestre em Capoeira (Mestre Teco – RJ) e Integrante do Conselho de Mestres da Federação de Capoeira do Estado do Rio de Janeiro (FCERJ); Professor da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Manoel José Gomes Tubinho Presidente da Federation Internacionale D’Education Physique (FIEP); Professor Doutor docente do PROCIMH - LABESPORTE - Universidade Castelo Branco – RJ, Brasil; Professor Pesquisador da UNISUAM – RJ, Brasil.